No post anterior contei que descobri o que me deixava gorda, inflamada e insatisfeita através da SUBTRAÇÃO. Tirei tudo que, de alguma maneira, minha intuição dizia que não era bom (industrializados) e fui sentindo a evolução das coisas. Automaticamente já meio que entrei num estilo de alimentação de baixo carboidrato – uma vez que dificilmente alcançamos grandes quantidades deste macronutriente quando consumimos MAJORITARIAMENTE comidas da natureza e EVENTUALMENTE o resto.
BAIXO CARBOIDRATO é diferente de ZERO CARBOIDRATO. Até porque quase tudo, mesmo os vegetais (não-tubérculos) tem carboidrato. TUDO TEM CARBO. Então precisamos deixar claro que comer pouco carboidrato é diferente de não comer carboidrato, o que de fato, acho legal em alguns momentos pontuais mas não como via de regra.
Na real, somos definidos como onívoros porque podemos comer de tudo (DA NATUREZA – não lixo sintético industrializado), e vivemos muito melhor quando realmente comemos de tudo (animais e vegetais), ao invés de escrever na pedra uma dieta e seguir com ela pra todo sempre.
Gosto de ter como estilo base algo perto da dieta Paleolítica (vegetais, sementes, tubérculos, frutas, peixe e carne) com uma pegada Low Carb (como diz o Balu) + um pouco de leite e laticínios, e brincar com os outros estilos como cetogênica (onde os carboidratos, mesmo da natureza, são reduzidos) e até mesmo passar um dia ou outro sem carne.
É preciso que a gente entenda de uma vez por todas que nosso organismo não gosta de cronicidade, não existe evolução nem muitos benefícios quando seguimos sempre a mesma coisa – mesmo que seja algo incrivelmente maravilhoso. Hoje acredito que até comer uma porcaria de vez em quando deve ter algum benefício, já que nos tira do estado de equilíbrio.
Então ficamos combinadas que BAIXO CARBO é diferente de ZERO CARBO, ok?
Outra coisa que precisamos entender é que os impactos do carboidrato são diferentes em cada organismo. De maneira geral, para a maioria de nós, uma dieta baseada em carboidratos não faz bem. Pode ser que demore um tempo pra se perceber os sinais negativos, principalmente porque a juventude mascara muita coisa e a conta começa a chegar só quando começamos a envelhecer. Claro que existem pessoas que podem seguir com essa escolha sem problema algum, sua genética permite isso – mas não é a realidade da maioria de nós.
Portanto é ilusão se comparar ao atleta de elite ou à bonita do Instagram que corre e come McDonalds. Para a maioria de nós isso não tem como dar certo.
De novo, é preciso ter senso crítico e questionar as práticas comuns. Se eu não tivesse feito isso nunca teria descoberto que uma dieta rica em grãos e cereais – como orienta a pirâmide – era o que me deixava pesada, inflamada e estagnada na corrida.
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